terça-feira, 21 de julho de 2009

bebâda de sono em amarelo queimado

ninguém precisa lembrar-me quantas vontades inconsequentes e paixões irracionais invadiram o meu peito, expulsando o meu coração.. ninguém precisa lembrarme quantas vezes me controlei, respirei fundo e neguei palavras-sentimentos que só eu podia e não sentir. esse meu jeito tolo-todo-racional anda fazendo-me quase perder a razão... tem tornado me uma antítese constante e ambulante.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

meu coração é um mundo muito grande e complexo para seres tão pequenos e levianos o compreenderem.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

cheio de pó

às vezes, eu sinto tanto a tua falta e não sei como externar isso através dos meus atos. sempre gostei do amor quietinho, entre dois, entre paredes, dentro do coração, escrito, declamado, cantado subjetivamente. por isso, não sabia se pintava no meio da rua, calma e distante, em frente tua casa, ' tua ausência anda consumindo minha alma...' - como também não sei se usaria reticências ou um ponto de exclamação, porque a minha saudade não é apenas isso. é mais e sempre foi mais. minha saudade é o que move-me a escrever palavras tristes-alegres-doloridas-e-nostálgicas sobre os momentos que eu desejo ao teu lado - sou capaz de sentir saudades até do que não aconteceu. não sei se escrevo nas paredes dos corredores dos lugares onde sei que passas todo o dia: ' não te esquece, sou livre por tua causa... se é impossível aprisionar os que tem asas, mais impossível ainda é aprisionar os que sentem'. talvez a tua pressa te fizesse não perceber minha falta, a tua falta e a nossa falta. talvez, essa mesma pressa continue a te fazer distraído e esquecido do que somos. talvez, eu continue tentando mostrar-te com o meu amor quietinho, com todas essas letras inlegíveis ao teu coração, que a minha saudade é muito mais do que uma palavra inexistente em outras línguas.