sexta-feira, 17 de setembro de 2010

meu sentimentalismo anda acabando com todos os meus muros internos, todos os meus certos e todos meus errados. ando divagando por meio de tantos pensamentos, tolos e levianos, que o coração insisti sobrepor sobre a mente. questionando-me sobre todos os sonhos solúveis que foram criados tão facilmente e riscados tão facilmente de tantas listas sonhadoras. ando sentindo-me perdida, vazia, fugitiva e mais, do que sempre fui, intocável. desvio-me de todas as possibilidades de perder a razão por segundos, porém me encontro constantemente estudando todos os meus traços mais humanos e dionisíacos. ainda me olho no espelho e continuo sem conseguir enxergar qualquer rosto - continuo sem poder ver a realidade, sem poder sentir os cheiros da podridão e do prazer. ao menos meus lábios já pararam de recusar sensações diversamente novas e palavras fortemente destruidoras - ainda que seja através dos meus dedos a forma mais contínua e sincera pela qual cuspo e vomito todas as minhas pequenas e tortas letras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário