sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

thunder

parece que aqui dentro simplesmente surgiram todas respostas, evoluíram e apareceram nos papéis todas as soluções que antes eu parecia procurar e achar nunca. o tempo sempre mostra, em relação a ti eu já tinha vivido e escrito isso. hoje eu sei, não foi o depois que nos tornou incapazes de voltar a ser nós dois, foi o meio pro fim que modificou o nosso mar de rosas para um mar turbulento e inseguro. nenhum de nós conseguia controlar o leme, as razões, evitar que tudo chegasse aonde chegou. e o fim de tudo foi nublado, úmido e ao mesmo tempo seco. não posso negar que eu esperei muito de nós, que eu acreditei quase por completa em uma reviravolta, em um ajuste, um conserto. mas o teu trovão sacudiu demais o meu mar, acabou e destruiu com o nosso barco e hoje eu não culpo mais a minha forte tendência de seguir com a correnteza sempre em frente. hoje eu vejo que quem nos estragou foram teus atos omitidos, tuas falhas não assumidas, e todas culpas infames que tentaste colocar nas minhas ondas. quem nos fez afundar não foram minhas tentativas de conversas e esclarecimentos, foram tuas omissões no papel de quem precisava escutar algo além do barulho aconchegador do mar.o teu maior problema nunca foi minha incapacidade de enxergar pelo espelho, e sim a minha capacidade de ver além dele.

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